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Jesus e Maria Madalena
Jesus e Maria Madalena

 
 

"A Bíblia cristã não deixa transparecer absolutamente nada sobre Jesus ser celibatário ou não, mas, com certeza, nós podemos falar que no movimento mais originário, com Jesus ainda vivo, no seu entorno gravitaram homens e mulheres que tiveram a primazia, a possibilidade, em termos igualitários, de dormir com Jesus, acordar com Jesus, tomar um café da manhã, almoçar e jantar com Jesus. Portando, Jesus, no seu tempo histórico, constituiu uma comunidade não apenas de homens, mas de homens e mulheres. Então, o argumento teológico de que Jesus só fez 12 apóstolos é bullshit, isso é falso. Jesus constituiu em torno de si homens e mulheres em uma não hierarquia, uma não hierarquização."

 

"Se, segundo as listas de Mateus e Lucas, Jesus era herdeiro real da Casa de Davi, então a sucessão da dinastia daquela casa terminaria com Jesus, a menos, é claro, que ele tivesse um filho. "


"Nas escrituras do cronista palestino Hegesippus, do século II, lemos que Vespasiano ordenou "que a família de Davi fosse perseguida e que não deveria sobrar ninguém que fosse da dinastia real entre os judeus". Portanto, de uma forma ou de outra, a família de Davi era conhecida como ainda existente por volta de 70 d.C."

 

"Africanus relatou que, mesmo antes de Vespasiano, durante a vida de Jesus, Herodes Antipas (filho de Herodes, o Grande) tinha ordenado a destruição de todas as genealogias aristocráticas. Mas, continua Africanus, "poucas pessoas cuidadosas mantinham registros dos seus próprios... e tinham orgulho na preservação da memória de suas origens aristocráticas. Isso inclui as pessoas... conhecidas como Desposyni"."


"Desposyni, quer dizer "herdeiros do Senhor". Como o padre Martin explicou, "era reservado apenas para os parentes consangüíneos de Jesus"


"Hegesippus relatou em seu Hypomnenata (Memórias) que Domiciano ordenou a execução de todos os herdeiros Desposyni de Jesus. Mas, apesar de muitos terem sido agarrados, alguns foram soltos e "com a liberdade, tornaram-se líderes de igrejas, tanto por terem sido testemunhas, como por serem da família do Senhor""


"De Patmos, João escreveu seu Apocalipse. Com relação à perseguição dos Desposyni, ele explicou como uma mulher que nasceu da coroa de Sofia tinha fugido para escapar do dragão imperial que "entrou em guerra com os remanescentes de sua semente, que detêm os mandamentos de Deus, e testemunharam Jesus Cristo". Na tradição cristã da época, Sofia (a deusa grega da sabedoria), que usava a coroa das 12 estrelas descrita em A Revelação, era representada por Maria Madalena, que tinha fugido para o exílio em 44 d.C. "


"O exílio seguiu a captura de Pedro e a execução do apóstolo Tiago Boanerges pelo rei Herodes Agrippa I de Jerusalém (Atos 12:1-2)"


"Herodes Agrippa foi morto por envenenamento. Temendo retaliações (implicadas pelos assassinato), os outros apóstolos fugiram da Judéia naquele período. Pedro e Simão Zelote fugiram, mas Tadeu não teve tanta sorte. Ele foi pego no rio Jordão por Herodes, rei de Chalcis (na Síria), e foi sumariamente executado. Maria Madalena apelou por proteção ao jovem Herodes Agrippa II (então com 17 anos, que fora aluno de São Paulo). Ele conseguiu, com muita lentidão, a passagem dela das terras de Herodes para a Gália (França), onde Herodes Archelaus (irmão de Herodes Agrippa) fora exilado, em 39 d.C. "


"Considerando a visão de João sobre a fuga de Madalena para o exílio, é apropriado reconhecer que, antes de discutir a perseguição imperial de "suas sementes, que guardavam os mandamentos de Deus e tinham o testemunho de Jesus Cristo", ele relata que ela estava grávida quando fugiu: "E estando grávida, gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz".

 

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE MARIA MADALENA

Maria Madalena. Vista como pecadora e prostituta, ela passou a representar a sombra do feminino, seu lado negativo, em oposição à luz da Virgem Maria, pura e sem pecado original. 

Esta sombra afetou profundamente o psiquismo da mulher, provocando uma cisão em sua sexualidade e causando toda sorte de repressão e culpa. Foram milênios de preconceitos transformados em acusações, maledicência, perseguição, violência, disfarçados em religião.

Há alguns anos vem sendo feitos estudos e pesquisas para resgatar a verdadeira história de Madalena, e nesse trabalho está sendo resgatado também o inconsciente do cristianismo, fragmentos de uma memória recalcada pelos primeiros patriarcas da Igreja. Na verdade, desde a noção de ‘pecado’, o que tenta se exorcizar é o sexo, em oposição ao espírito. E Madalena era uma mulher apaixonada, que se entregava inteira em tudo que fazia. Segundo os evangelhos, sua devoção incondicional a Jesus despertou ciúmes e inveja entre os discípulos. Sua capacidade de mergulhar naquele estado que hoje conhecemos como ‘expansão da consciência’, permitiu que ela visse Jesus ressuscitado. Sua amorosidade fez com que ela se tornasse a discípula dileta, a companheira, filha e mãe de Jesus. Foi ela quem levou a notícia aos apóstolos de que Jesus estava vivo, após sua morte na cruz. E eles duvidaram... será que podemos confiar numa mulher? 

Segundo os evangelhos, Jesus teria livrado a mulher ‘pecadora’ dos seus sete demônios. A partir daí ela se tornou sua fiel seguidora. Relatos históricos contam também que Ele teria desafiado os homens que queriam apedrejar a mulher adúltera, dizendo: ... que atire a primeira pedra quem nunca pecou...

Tantos ensinamentos cristãos sobre o amor incondicional e sobre o perdão não conseguiram aplacar o preconceito, o medo, o ‘horror feminae ‘dos homens -- esse medo irracional contra o feminino, contra tudo que lembra as antigas tradições pagãs da humanidade. A identificação da mulher com o mal corresponde à psicologia do “bode expiatório”, ou seja: o mal está fora de mim, portanto, eu sou bom. 
E os primeiros padres da Igreja acharam por bem excluir das escrituras sagradas o registro da vida de uma mulher que manifestava uma sensualidade sem pudores e, ao mesmo tempo, uma espiritualidade à flor da pele. Não sabiam que esse é o jeito feminino de vivenciar a dimensão espiritual, corpo e alma juntos. O êxtase místico dá testemunho disso. Mas, o masculino (em ambos os sexos) tem dificuldade em conciliar os opostos, viver a dimensão material junto com a espiritual, integrar corpo, mente e coração.

O fato é que, quando os quatro evangelhos foram selecionados (entre centenas de outros escritos), por volta do ano 200 d.C. foi que surgiu a distinção entre evangelhos oficiais canônicos e os ‘apócrifos’, aqueles que não foram considerados em concordância com os cânones do cristianismo nascente. Certamente a ótica patriarcal prevaleceu nessa seleção, porque neles quase nada se fala sobre as mulheres que viveram nessas primeiras comunidades cristãs, e junto com seus companheiros foram igualmente perseguidas e torturadas pelos romanos.

Embora muitos tenham pressentido que havia um erro de julgamento nas afirmações das Escrituras sobre Madalena, isso só veio à tona recentemente. Desde o ano de 1896 encontra-se, no museu Nacional de Berlim, um texto escrito em 150 d.C., que teria sido encontrado no século IV, num antiquário da cidade de Achmin, no Egito. Esse texto, escrito na língua coopta e grega, narra episódios da vida de Jesus contados por uma mulher de nome Maria de Mágdala. Foi traduzido como O Evangelho de Maria Madalena e, tal como os outros quatro evangelhos da Igreja Católica, faz parte dos textos fundadores do cristianismo.

O teólogo francês Jean-Yves Leloup vê o surgimento desse texto, considerado ‘apócrifo’ pela Igreja, como a emergência da parte recalcada do cristianismo, aquela que foi negada, escondida, ocultada ao longo dos tempos. E que, ao ser resgatado, mostrou-se como um caminho mais humanizado e, sobretudo, feminino, de reconexão com o divino. Talvez porque Maria Madalena tenha sido uma pessoa que desejou ardentemente, com todos os seus sentidos, o homem e a Deus. Acima de tudo, ela demonstrou ser plenamente humana em sua inteireza, integrando dentro de si o poder viril de uma vontade forte e, ao mesmo tempo, um anseio feminino intenso pela transcendência. E aqui temos de concordar com Jung, que vê nesse arquétipo encarnado por Maria Madalena, um modelo psíquico do feminino, que pode nos inspirar a todos, homens e mulheres, no resgate de nossa inteireza humana. 

O medo e a ignorância promoveram, no interior de homens e mulheres, a separação, do masculino e feminino, bem e mal, virtude e pecado, luz e sombra, sexo e espírito – e assim fragmentada, nossa humanidade adoeceu. Hoje, essa mesma humanidade dilacerada grita a dor deste esfacelamento. Como disse Roberto Crema,“ nós precisamos reconstruir o templo da inteireza dentro de nós”, para restaurar a saúde humana, individual e coletiva. Isto significa reconciliar os apelos de um erotismo sutil que emerge de nossa sexualidade, com a fome insaciável de nossa alma. 

Penso que os sete demônios, dos quais fala a Bíblia, seriam esse caminho da energia/libido, desde o nível sexual até sua manifestação nos planos mais sutis. Temos sete chakras, ou centros de energia, cada um com seus desejos e apegos respectivos, que muitas vezes nos dominam e nos tornam seus escravos. Nesses momentos somos possuídos por eles, eis nossos sete demônios! Só quando a consciência os domina é que eles são transcendidos e se tornam nossos servos fieis.

Maria Madalena não é apenas um personagem do passado, meio mítica, meio histórica. Sua figura está presente mais que nunca, nesse novo milênio, quando mulheres em todo o mundo buscam uma representação do divino feminino para orientar sua sexualidade. Das brumas do tempo ela ressurge, envolta em seu manto vermelho, atiçando o arquétipo esquecido de nossa inteireza como mulheres. 

 

Evidências do Casamento de Jesus e Maria Madalena

Vitral, retratando Jesus com Maria Madalena grávida  (Igreja Católica de Kilmore, Dervaig, na Escócia).

Na parte de baixo deste vitral há uma inscrição:

 

“Maria escolheu a parte boa, a qual não lhe será tirada.”
 
Nesse versículo (Lucas 10,42),  o evangelista está se referindo à Maria de Betânia, quando Marta se queixa com Jesus por Maria ter lhe deixado os serviços domésticos e então Jesus responde:
 
“Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a parte boa, que não lhe será tirada.”
 
Isso revela claramente que Maria Magdalena e Maria de Betânia são a mesma pessoa , Betânia é o local de nascimento e Magdala é um título, assim como: “Primeira Dama”. A palavra Magdala de Maria, não diz respeito a sua cidade de origem, mas sim, a palavra hebraica Migdal (מגּדּלּ), que significa Torre. Desta forma: Maria, chamada Torre (correspondente ao posto mais alto), indica sua posição na comunidade como: Rainha.

Quadro do pintor renascentista Fra Angélico:


A Matriarca sentada em um TRONO em forma de TORRE (Migdal) faz referencia a sua posição na comunidade como rainha.
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No ano de 591 o papa Gregório I ( Gregório Magno 590-604), fez um sermão de páscoa declarando que Maria Madalena e Maria de Betânia eram a mesma pessoa.
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Lucas cap 8:

Maria, chamada Magdalena* é citada como uma das mulheres que acompanhavam Jesus.

*Obs: Maria, é chamada Migdal (Torre), da mesma forma que Simão, é chamado Pedro ouKefah (Pedra) – Mateus 10,2 e Marcos 3,16. Também João e seu irmão Tiago são chamadosBoanerges (filhos do trovão) – Marcos 3,17; e Saulo é também chamado Paulo – Atos 13,9.
Era costume dar títulos aos apóstolos.

No Jantar em Betânia (Mateus 26,6-13 ; Marcos 14,3-9 ; João 12,1-8), Maria de Betânia, A Torre (Migdal), unge Jesus para o sepultamento, função que era designada às esposas. Como Maria poderia ter assumido essa função se não fosse sua esposa?
Um jovem solteiro, que fosse sepultado, deveria ser ungido por sua mãe.
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Esposa unge marido condenado:

“Jesus disse: Por que molestais esta mulher? É uma ação boa o que ela me faz. Pobres vos tereis sempre, a mim, porem nem sempre tereis. Derramando o perfume em meu corpo, ela o fez em vista a minha sepultura” (Mateus 26: 10-12)

“Deixai-a. Por que a molestais? Ela fez uma boa obra. Pobres vos tereis sempre, a mim, porem nem sempre tereis. Ela fez o que pode: embalsamou-me antecipadamente o corpo para a sepultura.” (Marcos 14:6-8)

“Jesus disse: Deixai-a; ela guardou* este perfume para o dia de minha sepultura”(João 12:1-8)

*OBS: No ritual de casamento pelo qual Jesus passou, de acordo com Margaret Starbird em seu livro “Maria Madalena – A mulher do vaso de alabastro”, a esposa ungiria seu marido no dia do seu casamento e GUARDARIA o restante do Nardo (não era qualquer oléo) para ungir o corpo do marido para a sepultura.
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Por que Maria de Betânia não estava usando véu quando ungiu Jesus?

João 11,1-2:

“Lázaro caiu doente em Betânia, onde estavam Maria e sua irmã Marta. Maria era quem ungira o Senhor com óleo perfumado e lhe enxugara com seus cabelos.”

Assim como as mulheres muçulmanas fazem, as judias naquela época também usavam véu cobrindo os cabelos, e pela moral judaica as mulheres só poderiam mostrar seus cabelos para os homens de sua família como: seu pai, irmãos, marido e filhos!!!
Jesus era uma autoridade: Senhor, Mestre, Rabino: se Ele não fosse esposo de Maria seria um grande desrespeito ela lhe aparecer com os cabelos a mostra!!!

Em muitas imagens Maria Magdalena aparece com o vaso de alabastro que no Jantar em Betânia, Maria de Betânia usou para ungir Jesus (Jo 12,1-18). Nestas imagens acima, assim como em muitas outras imagens, ela é retratada com um frasco de ungüento (ou vaso de alabastro) nas mãos.

Ascenção de Jesus em Betânia

Lucas 24,50:

“Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu.”

Assim como no jantar seis dias antes da páscoa, Jesus também ascendeu ao céu na cidade de Betânia, cidade de Maria de Betânia – a Torre, ou seja, Magdalena. Porque Jesus teria escolhido esta cidade para estar em momentos tão importantes de sua vida?

Seria o lar de Jesus e sua família em Betânia?

Após casado, Jesus pode ter se mudado para Betânia, onde foi morar com sua esposa, e, sua nova residência pode ter sido estabelecida junto com seus novos parentes: sua esposa e cunhados Lázaro e Marta.

Como pregador, Jesus percorria as cidades de Israel, pregando sua Boa Nova, mas sempre voltava à Betânia, como em Mateus 21,17. Por esta razão teria voltado novamente à Betânia antes da páscoa e depois de sua ressurreição onde ascendeu ao céu.

Evangelho segundo Felipe:

Par.32: “Três eram as que caminhavam sempre com o Senhor: sua mãe Maria, a irmã desta e Madalena, a quem se designa como sua companheira…”

Par.55: “A companheira de Cristo é Maria Madalena…”

(De acordo com historiadores e arqueólogos a palavra companheira, no hebraico e no aramaicosignifica esposa.)

O celibato está em desacordo com as Leis Divinas na Bíblia!!

Gênesis 1,27: “Deus criou o homem à sua imagem; (…), os criou homem e mulher. Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos!!”

Gênesis 2,18: “O Senhor Deus disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; vou lhe dar uma auxiliar que lhe seja adequada.’ “

Gênesis 2,22: “O Senhor Deus fez a Mulher e a levou para junto do Homem.”

Gênesis 2,24: “Por isso o Homem deixa seu Pai e sua Mãe para unir-se à sua mulher.”

Gênesis 9,1: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.”

O celibato imposto pela Igreja é baseado apenas em 1 Coríntios cap. 7. Mas, no mesmo capítulo (1 Coríntios 7, 25), o próprio apóstolo Paulo diz: “A respeito das pessoas virgens, não tenho mandamento do Senhor.
***

Epístola aos Efésios capítulo 5:

28 Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja;
30 porque somos membros do seu corpo.
31 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher
e serão os dois uma só carne.
33 Todavia também vós, cada um de per si, assim ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie a seu marido.
***

PALAVRAS DO PRÓPRIO JESUS:

Mateus 19,4-5:

“Não lestes que o criador no começo, fez o homem e a mulher e disse: por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois formarão uma só carne?”

Mateus 4,23:

“Jesus percorria toda Galileia, ENSINANDO NAS SUAS SINAGOGAS e pregando o evangélho do reino…”

Pela Lei Judaica, para exercer o rabinato (ser Rabino, um Mestre) o homem precisa ser casado! Essa é a tradição judaica desde os primórdios , é assim até os dias de hoje.

Só os Rabinos podem pregar nas Sinagogas, da mesma forma que só os padres podem celebrar missas. Logo, se “Jesus ensinava nas suas sinagogas”, como afirma o Evangelho de Mateus, isso significa que Jesus era um rabino e era casado!
***
2ª Epístola de João, cap. 1:

“O ancião à senhora eleita (Madalena), e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade…”
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Sêlo Rosa-Cruz de Martinho Lutero

A Rosa é o símbolo de Maria Madalena, e a Cruz de Jesus Cristo Rei.
(A rosa de cinco pétalas está relacionada com a estrela de cinco pontas que simboliza o sagrado feminino)

Martinho Lutero foi o padre alemão que deu início ao movimento protestante em 1517. Ele descobriu que Jesus foi casado com Madalena, que Maria mãe de Jesus não foi sempre virgem e que Jesus teve irmãos (e muitas outras coisas).

Por isso, Lutero abandonou o celibato e casou-se em 1525.

Sara, a filha.

Contam que Maria Madalena com seus filhos e outros discípulos com José de Arimatéia fugiram para Alexandria no Egito, onde nasceu sua filha Sara. Depois rumaram para a França.

Seu centro de culto é a cidade de Saintes-Maries-de-la-Mer, na França, onde ela teria chegado junto com Maria Jacobina ou Jacobé, irmã de Maria, mãe de Jesus, Maria Salomé, Maria Madalena, Marta, Lázaro e Maximinio. Eles teriam sido jogados no mar em um barco sem remos nem provisões, e Sara teria rezado e prometido que se chegassem a salvo em algum lugar ela passaria o resto de seus dias com a cabeça coberta por um lenço. Eles depois disso chegaram a Saintes-Maries (França), onde algumas lendas dizem, foram amparadas por um grupo de ciganos.
A igreja proibiu, com ameaça de morte (inquisição), que se falasse de Madalena como esposa de Jesus e de seus filhos, por isso, tiveram que inventar que Sara teria sido uma escrava de José de Arimatéia. Posteriormente, o povo cigano adotou Sara como sua santa padroeira.

Ela é conhecida como Sara Kali – padroeira dos ciganos, A imagem de Santa Sara fica na cripta da igreja de Saint Michel, onde estariam depositados seus ossos. Fontes variam: se sua canonização consta de 1712, ou se é uma santa regional. Sua festa é celebrada nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciganos de todo o mundo.
Sua imagem é coberta de lenços, sendo ela uma protetora da maternidade. Mulheres (Romi) que não conseguem engravidar e mulheres que pedem por um bom parto, ao terem seus pedidos atendidos, depositam aos seus pés um lenço (diklô). Centenas de lenços se acumulam aos seus pés.

As pessoas fazem todo tipo de pedido para Santa Sara, por sua fama de atender todos os que depositam verdadeira fé nela. Mas perseguirá os opressores, os racistas, aqueles que vão contra seus protegidos prímevos, que são os ciganos. Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.
***

O CÓDIGO DOS TEÓLOGOS CATÓLICOS:

No dia dedicado pela igreja à Stª Maria Madalena (dia 22/07), ela está relacionada no CALENDÁRIO LITÚRGICO com 4 leituras escolhidas por teólogos católicos:

->Cântico dos Cânticos 3,1-4ª
->2Corintios 5,14-17
->Salmos 62
-> João 20,1-2.11-18.

A 1ª Leitura, Cântico dos Cânticos 3,1-4, está no Antigo Testamento, entre os Cânticos de Salomão. Encontramos a seguinte definição na Introdução aos Livros do Antigo Testamento das bíblias católicas para Cântico dos Cânticos:

“Uma coleção de poemas, originariamente, destinados ás solenidades nupciais” (Solenidades nupciais significam cerimônias de casamento).

Observe o que está escrito em Cântico dos Cânticos 3,1-2:

¹”Durante a noite, em meu leito (ou minha cama!!), procurei aquele que meu coração ama; procurei-o sem encontrá-lo.”
²”Vou levantar-me e percorrer a cidade, as ruas e praças, em busca daquele que meu coração ama; procurei-o sem encontra-lo.”

Na segunda leitura, em 2 Corintios 5,16 está escrito:

“Por isso, nós daqui em diante a ninguém conhecemos de modohumano*. Muito embora tenhamos considerado Cristo desta maneira, agora já não o julgamos assim.” ( * Humano -> lit. segundo a carne).

Na terceira leitura em Salmos 62,2 está escrito:

“Ó Deus, vós sois meu Deus, com ardor vos procuro. Minha alma está sedenta de Vós, e minha carne por vós anela como terra árida e sequiosa, sem água.”

A última leitura, João 20, é a única que fala claramente de Madalena no dia da ressurreição.

Se Maria Madalena tivesse sido apenas uma simples discípula de Jesus, por que os teólogos católicos, nestas escolhas litúrgicas, a associam com estes poemas destinados a cerimônias de casamento judaicas e a textos que fazem claras referências à um lado carnal de Jesus?

Glossário:

Liturgia: Conjunto de práticas e elementos religiosos instituídos por uma igreja para prestar culto à Deus. (ou aos Santos)
Fonte: Dicionário Caldas Aulete

Calendário: Tabela que registra dias do ano, divididos em semanas e meses. Conjuntos de datas previstas para determinados compromissos, eventos, etc.

Fonte: Dicionário Caldas Aulete

Calendário litúrgico católico: Calendário em que estão registrados os dias dos santos católicos. Cada dia do ano corresponde a um Santo, para cada santo são relacionadas as leituras litúrgicas correspondentes.

Leituras litúrgicas: Versículos bíblicos determinados pela igreja, que estão relacionados com os santos correspondentes ou com outro elemento religioso.

Analisando os versículos de Ct 3,1-4a:

1- “Em meu leito, durante a noite, busquei o amor de minha vida; procurei-o, e não o encontrei.”

Somente a esposa estranharia a ausência do Esposo em seu leito (cama), durante a noite.

2 – “Vou levantar-me e percorrer a cidade, procurando pelas ruas e praças, o amor de minha vida: procurei-o e não o encontrei.”

A esposa, não encontrando seu esposo deitado a seu lado, resolve levantar-se de seu leito à noite para procurá-lo pela cidade.

3 – “Encontraram-me com GUARDAS que faziam a ronda pela cidade: “Vistes porventura o amor de minha vida?”

Os guardas simbolizam os soldados romanos que guardavam a entrada do sepulcro de Jesus.

4 – “E logo que passei por eles, encontrei o Amor de minha vida“.

Simboliza o encontro de Maria Madalena e Jesus no dia da “Ressurreição”.

Cântico dos Cânticos é:

–>> uma coleção de poesias, de gosto oriental, declamadas nas festas de casamento. Enaltece a sublimidade e a fidelidade do amor dos esposos. Os israelitas viam no casamento um modo de Deus manifestar sua amizade para com o povo, fazendo o Povo de Deus perpetuar-se e distender-se.
O amor humano, sublimado no casamento, tornou-se o símbolo, do grande amor que Deus tem para com a alma de cada pessoa.”
***

Última Ceia com Maria Madalena

do pintor renascentista espanhol Juan de Juanes (1500 – 1579)

 

Para evitar que as pessoas acreditassem que a mulher ao lado de Jesus era o Apóstolo João afeminado, Juan foi muito esperto, pintou dois quadros: este é com Madalena usando um vestido vermelho (cor de sangue), na frente do casal há um nó na toalha da mesa pra enterder que os dois estão “amarrados” (comprometidos, casados) e a mesa redonda faz lembrar os cavaleiros da távola redonda em busca do Santo Graal.

Última Ceia com o apóstolo João de Juan de Juanes.

Este outro quadro é com o apostolo João, veja a diferença!!!!Dessa forma Juan de Juanes acabou com as dúvidas!

Quadro Santa Ceia de Leonardo Da Vinci

Observa-se que a roupa vermelha cor de sangue forma o V (cálice) do Graal. Vermelho de sangue + V (cálice) do Graal é o símbolo do Sang Real. A figura também forma um M de Madalena ou de Matrimônio.

Imagem formada pela sobreposição de uma imagem invertida do quadro Santa Ceia de Da Vinci sobre a outra normal (descoberta feita por um especialista em computação) .

 

Esta a imagem de uma mulher com um bebê no colo, que surge na sobreposição do quadro Santa Ceia de Da Vinci, colocando uma imagem do quadro invertida sobre a outra.

Essa é a imagem de um templário, que surge na sobreposição do quadro Santa ceia de Da Vinci quando invertida e colocada sobre outra.

Santa Ceia de Da Vinci, a imagem de Madalena quando transposta para o outro lado de Jesus se encaixa perfeitamente!

Observe: ela está grávida nesta imagem de George de La Tour!
***

Outro quadro de Maria Madalena grávida com o frasco de alabastro, do famoso pintorBotticelli (Grão-Mestre do priorado de Sião), de 1467.

Escultura antiga em estilo barroco. Observe a figura da mulher com a cabeça sobre o colo de Jesus.

Maria Madalena Grávida: Notre Dame – Paris

Pequena Sereia, desenho da Disney, é inspirado no signo da Rosa, que simboliza Maria Madalena. Seus cabelos vermelhos parecem as pétalas e a calda verde o caule. Nesta cena, aparece a Pequena Sereia olhando para o quadro de Madalena do pintor Georges de La Tour.

Walt Disney era membro da Ordem De Molay (Jacques De Molay foi grão mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, morreu na fogueira da inquisição católica no dia 11 de março de 1314)

Walt Disney teria sido também um membro do Priorado De Sião?

Pintura do renascentista Fra Angélico, Maria Madalena tem em uma mão o vaso de alabastroe do outro lado, no colo, uma menininha com um vestidinho cor-de-rosa, sua filhaSara.

 

itral de Jesus com Maria Madalena Grávida. Encontra-se na igreja católica de Kilmore, na Escócia.